domingo, 12 de outubro de 2008

MORADORES DENUNCIAM O DESVIO DA VERBA DA REFORMA DO HOSPITAL DO MUNICÍPIO DE PRAINHA.


VERGONHA, VERGONHA, VERGONHA: entra e sai governador e a reforma do Hospital de Prainha só serve para desviar dinheiro do Estado.
Em 2006, o governador Jatene, em visita ao município de Prainha, inaugurou, ao lado do prefeito Joaquim Vieira Nunes (PSDB), uma creche municipal (inaugurada pela 3a. vez!!!). Jatene assinou ordem de serviço para a reforma do Hospital Municipal, um investimento superior a R$ 600 mil. Em 2005, o governo, através da Sespa, já havia repassado mais de R$ 77 mil para compra de equipamentos que deveriam ser instalados na unidade após a reforma, o que não ocorreu até hoje.
A Secretaria de Estado de Obras Públicas - SEOP, retomou a obra de reforma do Hospital de Prainha, iniciada em maio de 2006 e que estava paralisada por falta de verbas (desvio...) até fevereiro de 2008.
O hospital de 15 leitos deveria ser concluído, segundo estimativas da Seop, em agosto de 2008. O serviço deveria beneficiar os 26 mil habitantes do município, que vem sendo atendidos pelo Hospital de Monte Alegre.
A obra também deveria cumprir uma função social, já que, por orientação da governadora Ana Júlia Carepa, seria aproveitada a mão-de-obra local, gerando emprego e renda para a população de Prainha.
O valor do contrato, incluindo o valor inicial e um termo aditivo, é de R$ 838.240,88.
Segundo depoimento dos moradores próximos a sede do Prainhense, o único médico da cidade realiza suas pequenas cirurgias no banheiro da sede social, onde funciona o atendimento a saúde do município.
Prainha na Luta.

sábado, 11 de outubro de 2008

PROJETO DESAPROPRIAÇÃO FAZENDA AGRONÔMICA


Há uma corrente de vanguarda, onde destaca-se Gabriel Bittencourt (Arquiteto Urbanista) que elaborou um croquis de um Projeto de ampliação da área urbana do Município de Prainha.


Este esboço de Projeto prevê a DESAPROPRIAÇÃO DA FAZENDA AGRONÔMICA, visando liberação de espaço para crescimento do município que está sufocado e tomado pelas recentes invasões ao redor, justamente por falta de planejamento e infraestrutura de urbanização.


Este projeto (DESAPROPRIAÇÃO) depende de nova Lei Municipal a ser votada na câmara de vereadores.


Favor faça seus comentários e contribua para a definição do futuro desenvolvimento do município de Prainha.


JUSTIÇA.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008


O CEAPAC - CENTRO DE APOIO A PROJETOS DE AÇÃO COMUNITÁRIA, em Santarém;


Produtos Tamuá são expostos na III Semana de Agroecologia às
A Comunidade Santo Antonio, do município de Prainha, marca presença na Terceira edição da Semana de Agroecologia promovida pelo CEAPAC.

A comunidade é composta por 25 famílias, cuja maioria mora perto da sede comunitária e outras ao longo do Rio Tamuataí, de onde se originou o nome de seus produtos "TAMUÁ", do Tupi Guarani. O maravilhoso artesanato de talas e cipós e aproveitamento de madeira morta, que a comunidade expõe na III Semana de Agroecologia, chama atenção pela qualidade e acabamento das peças e promete encantar à todos com a riqueza dos detalhes e a criatividade daquele povo.
Outro produto trazido pela comunidade é o bejú Mimoso, uma das principais delícias da culinária de Santo Antônio, que está a disposição do público que valoriza e aprecia a culinária regional.

Tudo feito com muito carinho e dedicação, marcas registradas de seu trabalho.

Prainha precisa de investimento nesse seguimento, para divulgação de seus produros via internet e desenvolver a economia familiar, o turismo e mostrar o que tem de iguarias (artes no coração da Amazônia), nas inumeras comunidades, criando uma coperativa para exportação de seus produtos atrves da Secretária de Turismo do Município.

Autor: Patrick Miléo, complemento Prainha na luta.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Uma outra Prainha é possível

O patriarcado que gera pobreza, violência, exploração, exclusão, fome, degradação ambiental e negação dos direitos humanos teve sua mais dura derrota nas urnas.

Uma dupla derrota foi imposta pelo eleitorado da Calha Norte à dinastia Hage, que perdeu as prefeituras de Prainha e Almeirim. A mudança sinaliza novos rumos na política dos municípios daquela região, onde sempre imperaram o coronelismo e o medo.

Prainha pode ser considerada o maior exemplo. Lá, a situação é digna de uma intervenção federal. Os recursos púbicos não aparecem e as pessoas que estão no poder enriqueceram da noite pro dia. Até então, as autoridades colocavam uma venda em seus olhos. Mas tudo começou a mudar depois que a promotora de justiça Janaína Andrade foi destacada para aquele município. Pois, apesar de negarem, os novos promotores que vêm para o interior do Estado sempre têm uma meta em suas cabeças: ir para Belém. E por esse motivo, muitas das vezes, esquecem de trabalhar.

Janaína Andrade mudou essa realidade. Ela procurou fazer um trabalho sério, imparcial e justo.
Seu trabalho não merece elogios somente porque o grupo político que estava no poder há décadas perdeu. Merece reconhecimento, independentemente do resultado das urnas, porque foi mais que uma promotora. Foi humana. Conseguiu ser sensível e, dentro de suas atribuições, cobrar o cumprimento da lei e prol da melhoria das condições de vida do povo daquela cidade. O público sobre o particular.

Num país mundialmente famoso por seu talento na construção de métodos corruptos e onde o poder econômico sempre ditou as regras, a promotora Janaina Andrade mostrou que um outro mundo é possível. Ou melhor, uma outra Prainha é possível!

do Jornalista Alailson Munizàs 11:04 AM de Terça-feira, Outubro 07, 2008
em seu Blog:
http://alailson.blogspot.com/2008/10/uma-outra-prainha-possvel.html